Santos, a pulsante cidade portuária da Baixada Santista, é um marco histórico, cultural e econômico do litoral de São Paulo. Lar do maior porto da América Latina, responsável por cerca de 27% do comércio exterior brasileiro, e de praias que atraem milhões de turistas anualmente, Santos combina a energia de um hub logístico com o charme de um destino turístico.
No entanto, a apenas 70 quilômetros de São Paulo, a maior metrópole da América do Sul, a cidade enfrenta desafios significativos de mobilidade. A Rodovia Anchieta-Imigrantes, principal ligação entre Santos e a capital, é frequentemente marcada por congestionamentos, acidentes e custos elevados, como pedágios que chegam a R$ 30 por trecho.
Esses gargalos afetam trabalhadores pendulares, turistas e a economia local, tornando a busca por alternativas de transporte uma prioridade urgente.
Nesse contexto, o anúncio do Trem Intercidades (TIC) Eixo Sul, um trem regional que conectará Santos a São Paulo em até 1h30, surge como uma promessa de transformação. Aprovado em maio de 2024 pelo Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP), o projeto, avaliado em até R$ 15 bilhões, está em fase de estudos de viabilidade conduzidos pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (Bid), com conclusão prevista para o segundo trimestre de 2026.
O trem regional prevê três trajetos possíveis, com distâncias entre 80 e 130 quilômetros, e estações estratégicas como Juventus/Mooca, Ipiranga, Mauá e, potencialmente, cidades da Baixada Santista, como Praia Grande e Mongaguá. Inspirado na histórica São Paulo Railway, que em 1867 conectou o litoral à capital, o projeto beneficiará cerca de 1,8 milhão de pessoas em nove municípios, desafogando o sistema rodoviário e promovendo o desenvolvimento econômico.
A expectativa em torno do trem regional é imensa, especialmente em Santos, onde moradores anseiam por uma alternativa mais rápida, acessível e sustentável ao transporte rodoviário. Trabalhadores que gastam até três horas em deslocamentos, turistas que enfrentam pedágios caros e moradores que buscam reduzir sua pegada de carbono veem no trem regional uma solução para melhorar a qualidade de vida.
O projeto também responde às demandas globais por mobilidade sustentável, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, como a redução das emissões de carbono, a promoção de cidades inclusivas e o fortalecimento da economia regional.
No entanto, desafios como o alto custo, a complexidade técnica do traçado e a necessidade de integração com o transporte local levantam questões sobre a execução do trem regional. Este artigo mergulha nos detalhes do projeto, explorando seu planejamento, os benefícios esperados, os obstáculos a serem superados e como o trem regional pode redefinir a relação entre Santos, São Paulo e a Baixada Santista, transformando a vida dos santistas.
O trem regional não é apenas uma solução de transporte; é um símbolo de renovação para uma região que já foi pioneira em mobilidade ferroviária no século XIX. A São Paulo Railway, que facilitou o escoamento do café e a urbanização do litoral, deixou um legado de conectividade que agora está sendo resgatado com tecnologia moderna.
O trem regional tem o potencial de reposicionar Santos como um hub de mobilidade sustentável, atraindo investimentos, turistas e novas oportunidades econômicas. Além disso, a iniciativa promete fortalecer a identidade da Baixada Santista como uma região integrada, onde cidades como Santos, São Vicente e Praia Grande trabalham juntas para enfrentar desafios comuns, como o tráfego e a poluição.
Nas seções a seguir, examinaremos como o trem regional está sendo planejado e o impacto que ele pode ter na vida cotidiana, na economia e no meio ambiente.

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Planejamento e Trajetos do Trem Regional
Estudos de Viabilidade e Escolha do Traçado
O trem regional entre Santos e São Paulo está sendo meticulosamente planejado para garantir sua viabilidade técnica, financeira e ambiental. Os estudos de viabilidade, iniciados em fevereiro de 2024 pelo Bid, avaliam três trajetos possíveis, cada um com características únicas.
A primeira opção utiliza a via férrea existente da Serra do Mar, operada pela concessionária MRS Logística, mas desativada para passageiros desde os anos 1990. Essa rota, que segue o caminho histórico da São Paulo Railway, é a mais curta, com cerca de 80 quilômetros, mas enfrenta desafios técnicos devido à topografia acidentada da serra, que exige túneis e viadutos modernizados.
A segunda proposta contorna a serra via Mongaguá, com um traçado mais longo, de até 130 quilômetros, mas com menor declividade, reduzindo custos de manutenção e beneficiando cidades como Praia Grande, São Vicente e Mongaguá. A terceira alternativa explora a faixa de domínio da Rodovia dos Imigrantes (SP-160), integrando-se a estações urbanas como Pinheiros, Ipiranga e Juventus/Mooca, mas exigindo desapropriações em áreas densamente povoadas.
Os estudos, que devem ser concluídos até meados de 2026, definirão o traçado final, a tecnologia dos trens — que pode variar entre composições elétricas de média velocidade (até 100 km/h) ou um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) regional — e a localização exata das estações. O trem regional é projetado para atender até 200 mil passageiros mensais nos primeiros anos, com estações intermediárias em cidades como Mauá, Santo André e Cubatão, além de conexões com o sistema metropolitano da CPTM.
O investimento estimado de R$ 15 bilhões será viabilizado por uma parceria público-privada (PPP), com leilão programado para 2027 e operação prevista para após 2028. A escolha do traçado é um dos aspectos mais críticos do projeto, pois envolve trade-offs entre custo, impacto ambiental e benefícios socioeconômicos.
Por exemplo, a rota da Serra do Mar minimiza desapropriações, mas exige obras complexas em uma área de preservação; já o contorno via Mongaguá amplia o alcance do trem regional, mas aumenta o tempo de viagem. Esses estudos são conduzidos com base em modelos avançados de engenharia e análises de demanda, garantindo que o trem regional atenda às necessidades da população.
Integração com o Transporte Local
A eficácia do trem regional dependerá de sua integração com o sistema de transporte existente na Baixada Santista e em São Paulo. Em Santos, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que conecta a cidade a São Vicente desde 2015, será um componente essencial, permitindo que os passageiros acessem as estações do trem regional a partir de bairros periféricos, como o José Menino, o Gonzaga e a Ponta da Praia.
A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), responsável pelo VLT, já estuda a expansão do sistema para atender à demanda do trem regional, incluindo novas linhas até o porto de Santos e a orla de São Vicente. Essa integração criará uma rede de transporte coesa, facilitando deslocamentos dentro da Baixada Santista e para a capital.
Em São Paulo, o trem regional será conectado às linhas da CPTM, com estações como Pinheiros, Ipiranga e Juventus/Mooca servindo como hubs de transferência. A sincronização de horários e a implementação de bilhetes integrados serão fundamentais para evitar gargalos e garantir uma experiência fluida para os passageiros.
Além disso, o trem regional será projetado para integrar modais alternativos, como bicicletas, patinetes elétricos e transporte por aplicativo. Estações equipadas com bicicletários, pontos de recarga elétrica e áreas de embarque para motoristas de aplicativos atenderão tanto aos moradores de Santos, que buscam deslocamentos diários eficientes, quanto aos turistas, que desejam explorar a cidade sem depender de carros.
Essa abordagem multimodal reforça o caráter sustentável do trem regional, incentivando o uso de transportes de baixa emissão e reduzindo a dependência de veículos particulares na Baixada Santista.
Impactos na Mobilidade e Economia
Desafogando o Sistema Anchieta-Imigrantes
O trem regional promete ser um divisor de águas na mobilidade entre Santos e São Paulo, oferecendo uma alternativa confiável ao saturado Sistema Anchieta-Imigrantes. A rodovia, que conecta a Baixada Santista à capital, é conhecida por congestionamentos crônicos, especialmente em feriados como Carnaval, Natal e Ano Novo, quando o volume de veículos pode dobrar, alcançando 1,2 milhão de carros em uma única semana.
Mesmo em dias normais, trabalhadores pendulares enfrentam até três horas de viagem, com custos elevados de pedágios (R$ 30 por trecho) e combustível. O trem regional, com capacidade para transportar milhares de passageiros por dia, reduzirá o tempo de viagem para 1h30, um corte significativo que beneficiará cerca de 1,8 milhão de pessoas em nove municípios.
A previsão é que o trem regional retire até 20% do tráfego de passageiros das rodovias nos primeiros anos, aliviando a pressão sobre o sistema viário.
A melhoria na mobilidade trará benefícios diretos para a qualidade de vida dos santistas. Trabalhadores que hoje gastam horas no trânsito, como profissionais de logística, tecnologia e comércio, poderão planejar seus deslocamentos com maior previsibilidade, reduzindo o estresse e aumentando a produtividade.
Estudantes da Baixada Santista também terão acesso mais fácil a universidades em São Paulo, como a USP, a Mackenzie e a PUC-SP, ampliando as oportunidades educacionais para jovens de cidades como Santos, São Vicente e Cubatão. Além disso, o trem regional facilitará viagens de lazer, permitindo que famílias visitem parentes, assistam a shows ou participem de eventos culturais na capital sem o ônus de engarrafamentos.
A conexão rápida também reduzirá o risco de acidentes rodoviários, que custam milhões em atendimentos médicos e reparos de infraestrutura.
Impulsionando a Economia e o Turismo
Economicamente, o trem regional será um motor de crescimento para a Baixada Santista, com impactos significativos no turismo, no comércio e no setor de serviços. Santos, como principal ponto de partida de cruzeiros marítimos no Brasil, recebe cerca de 500 mil passageiros por temporada, muitos dos quais enfrentam dificuldades para chegar ao porto devido ao tráfego.
O trem regional tornará o acesso ao porto mais rápido e confortável, atraindo turistas de São Paulo que desejam embarcar em cruzeiros para destinos como Rio de Janeiro, Buenos Aires e Montevidéu.
Pequenos negócios na orla de Santos, como quiosques, restaurantes e lojas de souvenirs, se beneficiarão do aumento no fluxo de visitantes, enquanto hotéis e pousadas em cidades como Praia Grande e Guarujá verão uma ocupação maior, especialmente em períodos de alta temporada.
O trem regional também estimulará o desenvolvimento de cidades ao longo do traçado, como Mongaguá, Cubatão e São Vicente. Essas localidades, que muitas vezes enfrentam desafios econômicos, terão acesso facilitado a empregos, serviços e eventos culturais na capital, atraindo investimentos em infraestrutura, como shoppings, escolas e hospitais.
No setor logístico, o trem regional oferecerá uma alternativa eficiente para o transporte de trabalhadores do porto de Santos, reduzindo custos operacionais para empresas que movimentam bilhões em mercadorias anualmente.
Além disso, a redução do tráfego rodoviário diminuirá os gastos com manutenção das estradas, liberando recursos para investimentos em saúde, educação e saneamento na Baixada Santista. O trem regional, portanto, não é apenas um projeto de transporte, mas uma alavanca para o crescimento econômico e a integração regional.
Sustentabilidade e Benefícios Sociais
Redução das Emissões de Carbono
A sustentabilidade é um dos maiores atrativos do trem regional, que promete reduzir significativamente as emissões de carbono na Baixada Santista. O transporte ferroviário é até cinco vezes mais eficiente em termos energéticos do que o rodoviário, emitindo menos CO2 por passageiro transportado.
Em um contexto de mudanças climáticas, com eventos como chuvas intensas, ressacas e aumento do nível do mar afetando Santos, o trem regional alinha-se às metas globais de descarbonização, contribuindo para a construção de cidades mais resilientes. A possibilidade de operar com energia renovável, como eletricidade gerada por fontes solares ou eólicas, reforça o compromisso do projeto com o meio ambiente, posicionando Santos como uma cidade líder em mobilidade sustentável.
A redução do tráfego rodoviário trará benefícios ambientais adicionais, como a diminuição da poluição atmosférica e sonora. Em Santos, onde o tráfego intenso na entrada da cidade, especialmente na Avenida Perimetral, é uma reclamação constante, o trem regional pode melhorar a qualidade do ar, reduzindo a incidência de doenças respiratórias, que afetam milhares de moradores anualmente.
Além disso, os estudos de impacto ambiental priorizarão a preservação da Serra do Mar, uma área de Mata Atlântica rica em biodiversidade. Medidas como a construção de túne impeccable tunnels e viadutos minimizarão a interferência na fauna e flora, garantindo que o trem regional seja um projeto ambientalmente responsável.
Essas iniciativas reforçam o papel do trem regional como um catalisador para um futuro mais verde na Baixada Santista.

Inclusão e Melhoria da Qualidade de Vida
Socialmente, o trem regional democratizará o acesso à mobilidade, beneficiando especialmente trabalhadores de baixa renda que enfrentam longos deslocamentos diários. A tarifa do trem regional, embora ainda não definida, deve ser competitiva em relação aos custos de pedágios (R$ 60 ida e volta) e passagens de ônibus intermunicipais (cerca de R$ 30 por trecho), tornando o transporte mais acessível para moradores de bairros periféricos de Santos, como o Valongo, o Paquetá e o Rádio Clube.
Essa acessibilidade será crucial para trabalhadores do porto, empregados domésticos e profissionais de serviços que dependem de São Paulo para sua renda, mas enfrentam barreiras financeiras e logísticas.
O trem regional também melhorará a qualidade de vida dos santistas, reduzindo o estresse associado a engarrafamentos e permitindo mais tempo para lazer, família e estudos. Por exemplo, um trabalhador que hoje gasta seis horas por dia no trânsito poderá economizar até quatro horas, ganhando tempo para atividades pessoais ou para investir em capacitação profissional.
Além disso, o trem regional facilitará o acesso a serviços de saúde e educação na capital, como hospitais de referência (ex.: Hospital das Clínicas) e universidades (ex.: USP e Mackenzie), beneficiando moradores da Baixada Santista que hoje enfrentam longas viagens para consultas ou aulas.
A integração com modais como bicicletas e transporte por aplicativo criará uma rede de mobilidade inclusiva, atendendo tanto aos residentes quanto aos turistas que visitam o porto, as praias e o centro histórico de Santos.
Desafios e Perspectivas
Obstáculos Técnicos e Financeiros
Apesar de seu potencial transformador, o trem regional enfrenta desafios significativos que testarão a capacidade de execução do governo e dos parceiros privados. O custo estimado de R$ 15 bilhões exige um modelo de financiamento robusto, com equilíbrio entre investimentos públicos e privados.
A experiência de outros projetos ferroviários no Brasil, como o Trem Intercidades Eixo Norte (São Paulo-Campinas), mostra que atrasos e disputas políticas podem comprometer cronogramas. A escolha do traçado é outro ponto crítico, pois envolve questões como desapropriações, impacto ambiental na Serra do Mar — uma área de preservação com espécies endêmicas — e a necessidade de modernizar vias férreas antigas, algumas com mais de um século.
A rota via Mongaguá, por exemplo, exige a construção de novos trilhos, enquanto a reutilização da Serra do Mar demanda obras complexas em túneis e pontes.
A integração do trem regional com o VLT da Baixada Santista e as linhas da CPTM também apresenta desafios logísticos. A sincronização de horários, a padronização de bilhetes e a construção de estações acessíveis requerem planejamento detalhado para evitar gargalos, como longas filas ou conexões demoradas.
Além disso, o cronograma, com operação prevista apenas após 2028, levanta preocupações sobre possíveis atrasos, especialmente considerando a complexidade de obter licenças ambientais e aprovações regulatórias.
A transparência no processo, com relatórios regulares sobre o andamento dos estudos e audiências públicas para ouvir a população, será essencial para manter a confiança dos santistas no trem regional.
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Conclusão
O trem regional entre Santos e São Paulo é um projeto visionário que promete redefinir a mobilidade, a economia e a qualidade de vida na Baixada Santista, consolidando Santos como um hub de conectividade sustentável.
Ao reduzir o tempo de viagem para 1h30, o trem regional desafogará o saturado Sistema Anchieta-Imigrantes, oferecendo uma alternativa rápida, acessível e confiável para trabalhadores, turistas e moradores.
A integração com o VLT da Baixada Santista e as linhas da CPTM criará uma rede de transporte coesa, enquanto a possibilidade de operar com energia renovável reforçará o compromisso com a descarbonização. Economicamente, o trem regional impulsionará o turismo, o comércio e o desenvolvimento de cidades como Praia Grande, São Vicente e Mongaguá, atraindo investimentos e gerando empregos.
Socialmente, democratizará o acesso à mobilidade, beneficiando comunidades de baixa renda e melhorquoting their daily lives by reducing commute times and costs.
No entanto, a realização do trem regional enfrenta desafios formidáveis que exigem coordenação, transparência e determinação. O custo de R$ 15 bilhões, a complexidade técnica do traçado e a necessidade de integrar múltiplos modais testarão a capacidade do governo e dos parceiros privados.
A escolha entre reutilizar a Serra do Mar, contornar via Mongaguá ou seguir a Rodovia dos Imigrantes envolve trade-offs ambientais, financeiros e logísticos que devem ser cuidadosamente avaliados. Além disso, o cronograma, com operação prevista para após 2028, levanta preocupações sobre atrasos, especialmente considerando a história de projetos de infraestrutura no Brasil.
A inclusão de comunidades periféricas, a proteção da Serra do Mar e a acessibilidade das tarifas são questões críticas que determinarão se o trem regional será verdadeiramente transformador ou apenas mais uma promessa não cumprida.
Apesar desses obstáculos, o trem regional carrega um potencial único para reposicionar Santos como um modelo de cidade conectada e sustentável. A redução do tráfego rodoviário aliviará a pressão sobre as estradas, diminuindo acidentes e custos de manutenção, enquanto a queda nas emissões de carbono contribuirá para a luta contra as mudanças climáticas.
Para os santistas, o trem regional significará mais tempo com a família, menos estresse no trânsito e acesso facilitado a oportunidades de trabalho, educação e lazer em São Paulo. Para os turistas, será uma porta de entrada para as belezas da Baixada Santista, do porto de cruzeiros às praias de Santos e Guarujá.
A possibilidade de expandir o trem regional para cidades como Itanhaém ou Cajati no futuro reforça sua relevância como um projeto de longo prazo, capaz de integrar todo o litoral sul.
O trem regional também resgata o legado da São Paulo Railway, que no século XIX transformou Santos em um polo de progresso. Hoje, com tecnologia moderna e uma visão sustentável, o trem regional pode repetir esse feito, conectando o passado ao futuro.
A participação da sociedade civil, por meio de audiências públicas e campanhas de conscientização, será essencial para garantir que o projeto atenda às necessidades reais da população, desde trabalhadores do porto até jovens em busca de educação.
A transparência no processo, com relatórios regulares sobre os estudos de viabilidade e os impactos ambientais, manterá a confiança dos santistas no trem regional.
A longo prazo, o trem regional tem o potencial de inspirar outras regiões do Brasil a investir em transporte ferroviário, um modal que combina eficiência, sustentabilidade e inclusão. Para Santos, é uma oportunidade de liderar pelo exemplo, mostrando que é possível conciliar crescimento econômico com preservação ambiental e justiça social.
O trem regional não é apenas um meio de transporte; é um símbolo de renovação, um convite para que a Baixada Santista sonhe grande e construa um futuro onde a mobilidade seja sinônimo de conexão, prosperidade e respeito pelo planeta.
Com determinação, colaboração e um compromisso firme com a sustentabilidade, o trem regional pode transformar Santos em um farol de inovação, levando a cidade e seus moradores a novos horizontes.
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